Meus amados, quando os nossos livros de história descrevem acontecimentos passados, eles procuram estabelecer uma conexão de causa e efeito entre os fatos ocorridos. Muitos autores modernos de história seguem o modelo de interpretação, que o filósofo alemão Hegel propôs. Friedrich Hegel desenvolveu o sistema de Tríades, o qual foi denominado como um processo Dialético. Ou seja, ele entendia o mover da história como a sucessão de Tese, Antítese e Síntese. Em sua visão, o consenso alcançado na síntese de um processo histórico é o ponto de partida de um novo conflito. Mais cedo ou mais tarde, uma configuração histórica gera forças que lhe fazem oposição até se acomodarem em uma nova síntese. Com isso, a espiral da história humana se repete em constantes revoluções e, lentamente se move pelo tempo. E através destes encadeamentos dos fatos, os historiadores tentam compreender e interpretar o passado.
Se Hegel tivesse tido a oportunidade de comentar o livro de Efésios, ele certamente aplicaria sua dialética de tese, antítese e síntese. Onde a sua interpretação do texto lido, seria uma exposição dos conflitos entre Deus e o Homem durante a história no que concerne a “Eleição”. Com certeza ele chegaria a seguinte interpretação e conclusão: A teologia tem suas diversidades durante a história, então a tese que Deus é quem escolhe, iria gerar a antítese que é o homem quem escolhe, e o conflito da tese e antítese iria formular a síntese, ou seja Deus escolhe porque ele anteviu que o homem iria crer. Então resolveria o problema, Deus tem o direito de escolher, mas o homem tem também o direito de ser escolhido pelo fato de ter crido e a história ficaria responsável por tal proposição.
Como cristãos sabemos que a história não se projeta como lei de causa e efeito, sabem que a história não é escrava da dialética de Hegel e muito menos a salvação do homem. A história do universo e do homem é unicamente condicionada pelo futuro que Deus na eternidade, em sua Soberania e Graça lhe quis conceder.
Paulo não conheceu Hegel, mas conheceu Aquele que conduz a história e age como dono dela, e não mero expectador dos acontecimentos históricos no tempo. O homem não está condicionado ao tempo, mas está condicionado totalmente ao agir de Deus, que governa o tempo, e a história que decorre neste tempo.
O eixo da história não é a própria história ou o homem, mas Deus é a centralidade, ele é o Grande Pensador e Realizador de todas as coisas, até mesmo cada molécula passeando no universo não está divorciada, não está vagando aleatoriamente do seu Poder.
por Rev. Jeferson Roberto
Alelúia!!!
ResponderExcluirBendito seja para sempre o ETERNO DEUS, autor da História humana no chão do planeta terra!
Rev. seu texto ficou muito bom. Parabéns e que Deus continue abençoando sua vida...
pra glória Dele...