Como sabemos, a queda perverteu a imagem de Deus segundo a qual o homem foi criado e que, em conseqüência disso, a pessoa humana age pecaminosamente em sua relação com Deus, com o próximo e com a natureza. Por causa da queda cada ser humano é fundamentalmente egocêntrico e sem amor, odiando a Deus, odiando os outros e devastando a natureza.
Não obstante as Escrituras declararem a depravação total da humanidade, muitos de nós têm bons vizinhos, podemos confiar em pessoas com quem fazemos negócios. Muitos de nós conhecem pessoas que não obstante não serem cristãs, são amáveis, prestativas e honestas. Como explicar isto?
Que explicação podemos dar para a bondade que, em certa medida, constatamos nos incrédulos?
Definição de Graça Comum:
"Graça Comum é a restringência e também a influência persuasiva do Espírito Santo agindo através da verdade revelada no Evangelho, ou através da luz da razão e da consciência, aumentando o efeito moral natural de tal verdade sobre o entendimento, consciência e coração. Ela não envolve nenhuma mudança de coração, mas simplesmente a melhora dos poderes naturais da verdade, a restringência das paixões más, e o aumento da emoções naturais em vista do pecado, do dever e do interesse próprio" (Packer, 2002).
Esta jornalista faz um discurso lampejeado desta verdade bíblica da graça comum. Ela faz uma leitura crítica dos malefícios desta festa de pura promiscuidade moral-econômica-política-social. Assistam o vídeo.
Caro Jeferson, concordo plenamente com sua opinião de que a jornalista foi beneficiada com esta doutrina que nós reformados cremos sem restrição. O mais impressionante disso tudo é que em um fórum de debates no facebook fui tido como antiquado por defender esta doutrina. Aqueles "mestres" simplesmente desconsideram esta verdade e chamam a mesma de providência, fazendo uma confussão entre as duas doutrinas. Lamentável a falta que os fundamentos da fé reformada fazem até mesmo nestes "mestres". Mas parabéns pelo blog.
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