A arrogância é uma palavra corretamente aplicada nos anais da história a determinados impérios, governos e nações. A história da arrogãncia é sinistra e efêmera. Ela pode prevalecer por algum tempo, mas sempre termina em tragédia.
Nada melhor do que voltar algumas páginas da história, e constatarmos que não houve nenhum império terreno, que alcançasse o apogeu da glória, cujo domínio foi perpetuado, sem que houvesse o assassinato do orgulho e da arrogância de pobres mortais. Até hoje não se escreveu um só livro, que conte apenas a ascensão de um império.Todos são obrigados a contar o levantamento, a glória e, por último, a queda do império.
O império dos Assírios teve seu momento de glória, mas caíram nas mãos dos Caldeus Babilônicos, que depois do seu estado de glória sucumbiram aos Medo-Persas, que algum tempo de domínio e justiça própria, foram espoliados e Roma começou a reinar, sugados barbaramente mais tarde pelos bárbaros. Reinos passageiros !
“A prática da impiedade é abominável para os reis, porque com justiça se estabelece o trono”. Pv 16.12. A justiça das relações humanas muitas vezes é meritória e desumana, ou seja, recebe-se o que se merece e também o que não se merece, por alguns interesses próprios do punidor.
O império do reino de Deus pratica uma justiça também redentora, ou seja, justiça e salvação estão correlacionadas, pois o reino de Deus não é efêmero, porque não se ufana de orgulho e arrogância, mas de justiça, graça, e misericórdia.